“Este clássico de espionagem ambientado na Segunda Grande Guerra é repleto de tramas mirabolantes e intrigas internacionais. Um brilhante espião alemão, de codinome Agulha, corre contra o tempo para descobrir o segredo dos aliados e aniquilá-los. O espião fará de tudo, até mesmo tentar matar a bela inglesa por quem se apaixona, para conseguir seu intento e ajudar a Alemanha a vencer a guerra. Mas o seu grande engano foi não contar com a perspicácia da mulher. Os dias turbulentos que antecederam o desembarque na Normandia, o famoso Dia D, e um ritmo muito acelerado fazem desse suspense um hipnotizante thriller psicológico.”
Esse livro,
datado de uma edição de 1986, pertence às minhas tias, como quase 90% dos
livros existentes aqui em casa. Recentemente, ele foi relido por uma delas, que
me indicou. Por ser de autoria de Ken Follet – de quem li os dois primeiros
títulos da trilogia O Século (Queda de Gigantes e Inverno do Mundo) e narrar acontecimentos durante a Segunda Guerra
Mundial – assunto pelo qual me interesso bastante –, resolvi lê-lo também. Além
disso, envolve espionagem, tema relativamente novo para mim.
A trama
acompanha a jornada do brilhante espião alemão – e homem de confiança de Hitler
– Henry Faber (chamado Die Nidel, a Agulha), na Inglaterra, desde as vésperas
da II Guerra até o seu envolvimento na investigação dos planos de ataque dos
Aliados, em 1944. Cruzando a Grã-Bretanha em seu encalço, somos apresentados a dois
personagens – o investigador Bloggs e o historiador Percy Godliman, recrutados
pelo MI5 (serviço de inteligência britânico de segurança interna e contraespionagem)
a fim de auxiliar na identificação de possíveis espiões. Paralelamente, temos Lucy
Rose – uma jovem mulher com problemas no relacionamento, vivendo, com o marido e o filho de três anos, em uma solitária
e isolada ilha, no norte da Escócia –, que tem sua vida alterada com a chegada
misteriosa de Faber.
Os
personagens são extremamente bem construídos, com suas histórias narradas de forma
intercalada, sob o ponto de vista de cada um, com seus destinos cruzados em algum
momento. A trama evolui sem muitos rodeios (apesar de em alguns pontos, eu
considerar o desenvolvimento rápido demais), tornando-se um dos pontos
positivos da obra de Follet, que apresenta um propósito final a cada detalhe
ou personagem, por menor que seja.
O livro me
surpreendeu bastante. Recomendo a quem goste de uma boa história de espionagem
ou, assim como eu, esteja interessado em conhecer um pouco mais desse universo.
A obra,
originalmente lançada em 1978, recebeu o Edgar Award de melhor romance daquele
ano. Posteriormente, em 1981, uma adaptação para o cinema foi realizada, com
Donald Sutherland no papel principal. Segue abaixo, o trailer (em inglês) do filme:
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